Antes mesmo de Mark Ruffalo ficar conhecido por interpretar o Hulk no Universo Cinematográfico Marvel (UCM), outro ator também ficou mundialmente famoso por interpretar o herói: Lou Ferrigno, o fisiculturista que deu vida ao gigante verde na série de TV exibida nos anos 70 e 80. E como que ele se transformava nesta época?
Nem é preciso te lembrar que estamos falando de uma série criada em 1978, época em que não existiam efeitos especiais no cinema e na televisão. Desta forma, a série O Incrível Hulk precisou usar dois atores para interpretar o personagem: Bill Bixby foi o escolhido para dar vida a David Banner (se você não sabia, o cientista se chama David Bruce Banner).
Mas aí, quando o cientista ficava com raiva, surgia o Hulk, que a partir deste momento, era interpretado por Lou Ferrigno, que foi escolhido para o papel justamente por também ser um fisiculturista profissional. Afinal de contas, ele tinha um físico que lembrava um pouco o do herói.
E em uma entrevista para o jornal USA Today, feita há alguns anos, Ferrigno relatou como era complicado o processo para se transformar no Hulk.
Segundo o ator, ele levava três horas para ser maquiado e logo após terminar o processo, precisava ficar em um local refrigerado para não suar. Caso contrário, todo o trabalho de caracterização estaria arruinado.
E se já não bastasse isso, Ferrigno relatou que as lentes de contato que precisava usar durante as gravações lhe causavam muita dor e não conseguia utilizá-las por mais do que 15 minutos.
Por fim, aquela peruca que Ferrigno tinha de utilizar enquanto interpretava o Hulk era feita a partir do pelo de iaques, um animal da família dos bovinos.
De qualquer forma, todo esse esforço valeu a pena para Lou Ferrigno, já que ele se tornou mundialmente famoso por conta do papel. E ele ainda garante possuir a maior coleção de itens relacionados ao Hulk do planeta.
“Eu tenho a maior coleção de coisas do Hulk do mundo, como papel higiênico, papéis de parede e bicicletas. E todas estão muito bem guardadas em minha casa. Tenho algumas delas a tanto tempo que acredito ser uma boa hora para vendê-las”, disse Ferrigno.