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    Edward Norton descobre que é descendente direto da verdadeira Pocahontas

    Edward Norton descobre que é descendente direto da verdadeira Pocahontas

    O ator Edward Norton, do filme Clube da Luta, participou do programa “Finding Your Roots”, em um quadro que a produção analisa a árvore genealógica do convidado. Ele descobriu ser parente de ninguém menos que Pocahontas.

    Na atração, o artista descobriu que sua 12ª bisavó foi a princesa nativa-americana que nasceu em 1595 e se casou com o inglês John Smith em 1614.

    O apresentador Henry Gates tentou justificar a relação da família do ator, mas Norton declarou que é impossível entender algo do gênero.

    Esse é o mais longe que você pode ir [no tempo], a menos que você seja um viking. Faz você perceber que um pequeno pedaço de toda a história humana você é”, disse.

    A verdadeira Pocahontas

    Matoaka é o verdadeiro nome da mulher histórica que existiu na vida real, recebeu o apelido de Pocahontas e até inspirou (muito brevemente) o famoso filme da Disney. Ela viveu entre 1596 e 1617.

    Embora a versão eternizada de Pocahontas seja a animação da Disney (1995), a trajetória da princesa é real – e bastante trágica.

    Ela era uma princesa indígena, filha de Powhatan, líder da tribo em que eles viviam e de quase todas as tribos do litoral do estado da Virgínia. O apelido Pocahontas significava “a metida” ou “a mimada”.

    O próprio filme da Disney não é bem visto pelo grande público, visto que a história real da jovem é pra lá de sombria: ela tinha apenas 12 anos de idade quando conheceu o capitão John Smith.

    Pouco depois, a história relata que ela chegou a ser mantida em cativeiro e ser constantemente estuprada.

    Ainda piora: mais tarde ela se casou e se mudou pra Inglaterra – onde era exibida como “exemplo de indígena que se converteu ao cristianismo”. A jovem morreu aos 20 anos.

    Na mesma entrevista, Norton ficou surpreso ao descobrir que seus antepassados também eram escravagistas. “Essas coisas são desconfortáveis e você deve se sentir desconfortável com elas”, afirmou.

    Todo mundo deve se sentir desconfortável. Não é um julgamento em relação a quem você é e à sua vida, mas um julgamento da história do país. Antes de tudo, você precisa assumir o que aconteceu, em seguida, você precisa encarar os fatos”.

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